Para alcançar o cume da perfeição é preciso, em primeiro lugar, olhar a vida dos santos.
Lembro-me que, desde o início da minha caminhada, buscava através dos escritos de Santa Terezinha como ser íntima do Senhor, pois vejo nela alguém que buscou a santidade com todas as forças e de diversas formas:
Ela dizia: “O que em minha alma agrada ao bom Deus é ver o amor que tenho à minha pequenez e à minha pobreza, é a minha esperança cega em sua misericórdia”. Terezinha admitia a sua fraqueza e pedia a Jesus que a carregasse em Seus braços em direção ao cume da perfeição.
Aqui está um ponto importante da nossa caminhada de fé: admitir a nossa fraqueza e reconhecer que “sem a graça de Deus, não há progresso algum.
De fato, para alcançar o cume da perfeição é preciso ter uma vida de oração a partir de um relacionamento profundo com Deus. Entretanto, há em nós “algo” que não quer rezar, que se chama o “pecado”.
Não podemos servir a Deus e ao mundo! O pecado nos distancia de Deus. É justo que custe muito o que muito vale. E o que vale para nós é estar em Deus, crescendo de graça em graça para alcançar o cume da perfeição.
As tempestades da vida são trampolins para que o coração humano bata no mesmo ritmo do coração do Mestre. Pois, quem muito permanece n’Ele, será feliz.
Quem está no centro da sua vida?
Fique atento ao que as circunstâncias apontam sobre você e fuja das distrações que de nada valem. “A distração na oração é como um trem que passa na janela”, já nos dizia Santo Inácio. Quem está no centro da sua vida?
Com carinho e orações,
Maria Rosangela Pereira