A regra do silêncio ordena nossas inquietudes e ensina que, é melhor esperar do que ser inconsequente e agir pela metade no quotidiano da vida.
Perceba que em alguns conflitos que você tenha enfrentado, seja familiar, pessoal, onde a regra do silêncio faltou, outro fim foi estabelecido, e só damos conta quando o “estrago” foi feito… A difícil tarefa de “juntar os cacos” torna-se penosa, e muitos desistem ao longo do caminho porque falta a humildade, que aliás deve ser acompanhada pelo “espírito do silêncio”.
“De modo algum, o silêncio é um fim em si: não praticamos o silêncio por causa dele, mas em vista de um outro bem” já nos diziam os santos padres do deserto.
De fato, a regra do silêncio é um grande desafio, guardar-se de falar muito, apaga por completo os pensamentos santos e mais prudentes, que vêm diretamente do céu. Tome cuidado porque numa alma tagarela existe um vazio, sem virtudes sólidas, nem tampouco familiaridade com Deus. Não há nela condições para levar uma vida mais profunda para a paz e silêncio em que reside Deus.
Que nosso Senhor liberte-nos calando as vozes externas e como Mestre interior, nos ensine o segredo dos SANTOS, a doce regra do silêncio.
Com carinho e orações, Maria Rosangela Pereira.