Caminhar no tempo rumo ao eterno

Caminhar no tempo compreende estar sujeito às surpresas do trajeto. A cada instante ou novo dia, temos direção e rumo a tomar, com um único objetivo: estar perto d’Aquele que de nós se aproximou. Tal é a meta do peregrinar cristão!

O caminho a percorrer, além das belas paisagens, inclui o labor de cada passo, que algumas vezes custa demais. Todavia, o cansaço não é – nem deve se tornar – voz absoluta. O que ajuda muito é o ato de reconhecer-se peregrino, a certeza de ser passageiro, pois faz lembrar que as paradas devem ser breves, estratégicas.

Ter em mente o destino e suas recompensas, além de conferir motricidade ao passo fatigante, é essencial para quem pretende chegar. Isso ainda motiva a regressar à rota, depois de ter saído, e até impede que se saia dela.

Quem caminha sabendo que vai chegar mantém o sorriso quando a distância parece multiplicar-se no horizonte. É preciso caminhar relembrando os passos dados, substituindo a nostalgia pela satisfação do caminhar expectante! A grandeza do destino faz valer a exaustão e as renúncias próprias do caminho.

Chegaremos! E o tempo já não será limite, mas lembrança envolta em júbilo e festa sem igual: “No Seu Reino, ninguém mais vai sofrer, ninguém mais vai chorar, ninguém mais vai ficar triste” (cf. Missal Romano, Oração Eucarística com Crianças, III).

Deus abençoe o seu dia!

Seu irmão,
Padre Edmilson Dias
Maranathá, vem Senhor Jesus!

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

Padre Edmilson Dias